terça-feira, 22 de novembro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Universidade Aberta Brasil Universidade Brasília – Uab – UNB


Curso: Artes Visuais
      Disciplina: Ateliê de Artes Visuais 1 - DESENHO
Tutores: Alda Emília Machado/ Fernando Aquino
Alunos: Luciano Junqueira Nogueira
Local: Barretos SP
Data: 19/09/2011
ATIVIDADE DE DESENHO
Memorial descritivo:
Procurei fazer a seqüência dos desenhos com toda a liberdade possível, não me atendo as regras. Cada um dos desenhos está dando seqüência aos outros como se fosse uma raiz de raciocinoe uma ligada ao outro.
Definitivamente não existe razão dentro do processo artístico. A catarse criada pela intuição cria uma série de esquemas que organizamos como padrões de raciocino.









domingo, 23 de outubro de 2011

O pássaro amarelo, preso pela boca de uma cobra consegue enfim escapar, cai no chão e num segundo já esta voando. Pousa no galho mais alto da árvore - na ponta do galho fino e perpendicular ao chão está presa uma lata vazia de cabeça pra baixo. O pássaro começa a bicar a lata provocando sons que se parecerem com o código morse. Eu assustado, espanto o pássaro, não deixando que ele mande a mensagem.

domingo, 9 de outubro de 2011

O cérebro eletrônico Bill Seaman


Seria possível simular os estados mentais em um computador? Basicamente, é essa a formulação proposta pelo artista multimídia norte-americano Bill Seaman. Mas esta é apenas a primeira questão rumo ao entendimento de como funciona a consciência humana, anseio que vem provocando pensadores de diversos campos do conhecimento desde a criação da filosofia moderna por René Descartes.


Gostaria de reconhecer o fato de este ensaio ter sido escrito após uma série de diálogos e trocas com Otto E. Rössler. Além disso, mantive um debate contínuo com Andrea Gaugusch, explorando um vasto conjunto de tópicos, em particular as suas idéias sobre não-dualismo, o qual influenciou as idéias deste projeto (1). Gaugush e eu trabalhamos em um ensaio afim que serviu igualmente de referência ao projeto, chamado "(Re) Sensing the Observer - Offering an Open Order Cybernetics" (2), que está em vias de publicação.




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Além disso, discuti questões relacionadas à consciência, sensibilidade e à informática com Ted Krueger e Stephen Jones.


O texto abaixo foi escrito sob a perspectiva de um artista/filósofo/pesquisador (3), em colaboração com outros artistas, designers, cientistas e filósofos. Portanto, com o intuito de criar uma linguagem que sirva de ponte e funcionem em cooperação transdisciplinar, algumas partes deste ensaio foram escritas em caráter metafórico e/ou poético, embora ele seja altamente determinado pelo pensamento científico. Susan Leigh Star e Geoffrey C. Bowker, em seu texto "Sorting Things Out: Classifications and its Consequences", definem a noção de Objeto Limítrofe (Boundary Object):



A nova relação com o saber




Toda e qualquer reflexão séria sobre o devir dos sistemas de educação e formação na cybercultura deve apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber. A esse respeito, a primeira constatação envolve a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know-how. Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira. A segunda constatação, fortemente ligada à primeira, concerne à nova natureza do trabalho, na qual a parte de transação de conhecimentos não pára de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Terceira constatação: o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação, como: navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura, knowbots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimento, tais como a simulação, uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica, nem à indução a partir da experiência.
Devido ao fato de que essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias dinâmicas, são objetivadas em documentos numéricos (digitais) ou em softwares disponíveis em rede (ou de fácil reprodução e transferência), elas podem ser partilhadas entre um grande número de indivíduos, incrementando, assim, o potencial de inteligência coletiva dos grupos humanos.
Pierre Levy
Escritores que formam nossa consciência




Psicólogo e filósofo suíço, Jean Piaget foi um importante teórico do processo do conhecimento humano (epistemologia). Inúmeras biografias de Piaget foram escritas e estão disponíveis nas bibliotecas e na Internet. Por esses seus inúmeros biógrafos, que se apóiam em revelações do próprio Piaget, fica-se conhecendo a longa vida que viveu imersa em estudos, que renderam avanços na neurologia, na psicologia e principalmente na pedagogia.
Nasceu em nove de agosto de 1896, na cidade suíça de Neuchâtel, no Cantão francês, e faleceu em Genebra, em 1980. Nenhum de seus biógrafos deixa de salientar o fato de que, na idade de 10 anos, escreveu um artigo sobre um pardal inteiramente branco (albino), para impressionar a bibliotecária da universidade, que não tomava a sério sua capacidade de entender os livros que buscava ler, e que o estratagema deu certo.
Ttrabalho para o curso de Artes Visuais da UNB.