O cérebro eletrônico Bill Seaman
Seria possível simular os estados mentais em um computador? Basicamente, é essa a formulação proposta pelo artista multimídia norte-americano Bill Seaman. Mas esta é apenas a primeira questão rumo ao entendimento de como funciona a consciência humana, anseio que vem provocando pensadores de diversos campos do conhecimento desde a criação da filosofia moderna por René Descartes.
Gostaria de reconhecer o fato de este ensaio ter sido escrito após uma série de diálogos e trocas com Otto E. Rössler. Além disso, mantive um debate contínuo com Andrea Gaugusch, explorando um vasto conjunto de tópicos, em particular as suas idéias sobre não-dualismo, o qual influenciou as idéias deste projeto (1). Gaugush e eu trabalhamos em um ensaio afim que serviu igualmente de referência ao projeto, chamado "(Re) Sensing the Observer - Offering an Open Order Cybernetics" (2), que está em vias de publicação.
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Além disso, discuti questões relacionadas à consciência, sensibilidade e à informática com Ted Krueger e Stephen Jones.
O texto abaixo foi escrito sob a perspectiva de um artista/filósofo/pesquisador (3), em colaboração com outros artistas, designers, cientistas e filósofos. Portanto, com o intuito de criar uma linguagem que sirva de ponte e funcionem em cooperação transdisciplinar, algumas partes deste ensaio foram escritas em caráter metafórico e/ou poético, embora ele seja altamente determinado pelo pensamento científico. Susan Leigh Star e Geoffrey C. Bowker, em seu texto "Sorting Things Out: Classifications and its Consequences", definem a noção de Objeto Limítrofe (Boundary Object):
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