quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Universidade Aberta Brasil Universidade Brasília – Uab – UNB


Curso: Artes Visuais
      Disciplina: Ateliê de Artes Visuais 1 - DESENHO
Tutores: Alda Emília Machado/ Fernando Aquino
Alunos: Luciano Junqueira Nogueira
Local: Barretos SP
Data: 19/09/2011
ATIVIDADE DE DESENHO
Memorial descritivo:
Procurei fazer a seqüência dos desenhos com toda a liberdade possível, não me atendo as regras. Cada um dos desenhos está dando seqüência aos outros como se fosse uma raiz de raciocinoe uma ligada ao outro.
Definitivamente não existe razão dentro do processo artístico. A catarse criada pela intuição cria uma série de esquemas que organizamos como padrões de raciocino.









domingo, 23 de outubro de 2011

O pássaro amarelo, preso pela boca de uma cobra consegue enfim escapar, cai no chão e num segundo já esta voando. Pousa no galho mais alto da árvore - na ponta do galho fino e perpendicular ao chão está presa uma lata vazia de cabeça pra baixo. O pássaro começa a bicar a lata provocando sons que se parecerem com o código morse. Eu assustado, espanto o pássaro, não deixando que ele mande a mensagem.

domingo, 9 de outubro de 2011

O cérebro eletrônico Bill Seaman


Seria possível simular os estados mentais em um computador? Basicamente, é essa a formulação proposta pelo artista multimídia norte-americano Bill Seaman. Mas esta é apenas a primeira questão rumo ao entendimento de como funciona a consciência humana, anseio que vem provocando pensadores de diversos campos do conhecimento desde a criação da filosofia moderna por René Descartes.


Gostaria de reconhecer o fato de este ensaio ter sido escrito após uma série de diálogos e trocas com Otto E. Rössler. Além disso, mantive um debate contínuo com Andrea Gaugusch, explorando um vasto conjunto de tópicos, em particular as suas idéias sobre não-dualismo, o qual influenciou as idéias deste projeto (1). Gaugush e eu trabalhamos em um ensaio afim que serviu igualmente de referência ao projeto, chamado "(Re) Sensing the Observer - Offering an Open Order Cybernetics" (2), que está em vias de publicação.




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Além disso, discuti questões relacionadas à consciência, sensibilidade e à informática com Ted Krueger e Stephen Jones.


O texto abaixo foi escrito sob a perspectiva de um artista/filósofo/pesquisador (3), em colaboração com outros artistas, designers, cientistas e filósofos. Portanto, com o intuito de criar uma linguagem que sirva de ponte e funcionem em cooperação transdisciplinar, algumas partes deste ensaio foram escritas em caráter metafórico e/ou poético, embora ele seja altamente determinado pelo pensamento científico. Susan Leigh Star e Geoffrey C. Bowker, em seu texto "Sorting Things Out: Classifications and its Consequences", definem a noção de Objeto Limítrofe (Boundary Object):



A nova relação com o saber




Toda e qualquer reflexão séria sobre o devir dos sistemas de educação e formação na cybercultura deve apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber. A esse respeito, a primeira constatação envolve a velocidade do surgimento e da renovação dos saberes e do know-how. Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira. A segunda constatação, fortemente ligada à primeira, concerne à nova natureza do trabalho, na qual a parte de transação de conhecimentos não pára de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos. Terceira constatação: o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação, como: navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura, knowbots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimento, tais como a simulação, uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica, nem à indução a partir da experiência.
Devido ao fato de que essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias dinâmicas, são objetivadas em documentos numéricos (digitais) ou em softwares disponíveis em rede (ou de fácil reprodução e transferência), elas podem ser partilhadas entre um grande número de indivíduos, incrementando, assim, o potencial de inteligência coletiva dos grupos humanos.
Pierre Levy
Escritores que formam nossa consciência




Psicólogo e filósofo suíço, Jean Piaget foi um importante teórico do processo do conhecimento humano (epistemologia). Inúmeras biografias de Piaget foram escritas e estão disponíveis nas bibliotecas e na Internet. Por esses seus inúmeros biógrafos, que se apóiam em revelações do próprio Piaget, fica-se conhecendo a longa vida que viveu imersa em estudos, que renderam avanços na neurologia, na psicologia e principalmente na pedagogia.
Nasceu em nove de agosto de 1896, na cidade suíça de Neuchâtel, no Cantão francês, e faleceu em Genebra, em 1980. Nenhum de seus biógrafos deixa de salientar o fato de que, na idade de 10 anos, escreveu um artigo sobre um pardal inteiramente branco (albino), para impressionar a bibliotecária da universidade, que não tomava a sério sua capacidade de entender os livros que buscava ler, e que o estratagema deu certo.
Ttrabalho para o curso de Artes Visuais da UNB. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Luciano Junqueira A força da cor A busca de novas formas de expressão é um dos principais desafios do artista digno desse nome. Aquele que se acomoda perante uma fórmula que dá certo, com o tempo, encontrará cada vez mais dificuldades de convencer aos observadores e à crítica especializada, enquanto os de espírito inquieto certamente resistirão ao tempo. Luciano Junqueira, nascido em Barretos, SP, em 21 de maio de 1975, é um daqueles artistas que não tem medo de experimentar. Ele já mostrava habilidade para o desenho aos 10 anos e, em 1986, começou a pintar com tinta a óleo sob a orientação do artista local Hildebrando de Souza Filho. Fortemente influenciado pela cultura da região, pintava inicialmente temas eqüestres e, no ano seguinte, já apresentava grande produção com mais de 40 quadros, mas, devido a problemas de saúde, teve que se afastar da pintura temporariamente, retornando em 1989 e, quatro anos depois, passa a participar de várias coletivas na região de sua cidade natal. A partir de 1997, Junqueira começa a realizar novas experiências e a desenvolver técnicas que o levaram aos atuais trabalhos, com sabonete utilizado diretamente sobre a tela. Nessas obras mais recentes, evidencia-se a sua facilidade de lidar com as cores, principalmente com as tonalidades mais quentes, como o vermelho, o amarelo e o laranja. Ao trabalhar com formas distorcidas, como ocorre em telas como Solidão e Desprezo, percebe-se o traço expressionista do artista, que aponta para a miséria existencial humana com extrema segurança, principalmente no primeiro desses quadros, em que surge, do lado direito da tela, um cavalete com uma tela em branco. Em outras obras, como O frevo, O sonhador e Vênus, as cores contrastantes e o intenso colorido remetem diretamente à linguagem das histórias em quadrinhos, principalmente as japonesas, no que elas têm de melhor: o poder de expressar estados de espírito e emoções com economia de recursos. Um dos dados mais impressionantes da arte de Luciano Junqueira está na capacidade de revisitar seus próprios temas. É o que faz, por exemplo, em telas intituladas Cabeça de cavalo, nas quais retoma as figuras acadêmicas realizadas no começo da carreira e lhes dá um novo enfoque, com deformação de imagens e riqueza de cores. Mesmo em suas experiências mais radicais, em que trabalha com sabonete e esmalte sobre tela, as cores são o grande diferencial das telas de Junqueira. Elas chamam a atenção pela intensidade e pelo poder de construir, no imaginário do espectador, um universo de imagens associadas àquela que ele vê, gerando assim uma espécie de história em quadrinhos mental. É justamente na capacidade de realizar uma arte madura com extremo vigor que a arte de Luciano Junqueira apresenta a sua força. O jogo de cores e de imagens não deixa o receptor de seus quadros indiferente. Em cada um deles, há a inegável capacidade de gerar questionamentos e um amplo poder de renovação, que impede o artista de permanecer estático numa técnica ou forma e o mantém sempre em busca da superação de novos limites. Oscar D’Ambrosio é jornalista, integra a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e é autor de Os pincéis de Deus: vida e obra do pintor naïf Waldomiro de Deus (Editora Unesp).
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Arte do luluvinil...
Grande mestre!